sábado, 12 de setembro de 2009

Quando nasci, um anjo eficaz
desses que são motivados a se esforçar
interveio: vai tentar e começar de novo se errar.

Não nasci um gênio e gênio nunca serei
mas continuo gostando dos inteligentes e cultos
pois são eles quem sempre admirei.

Já calei quando deveria falar
Já pensei quando deveria agir
Já morri quando deveria viver
Já chorei quando deveria sorrir.

Fico hesitando no que realmente é certo
Sinto medo daquilo que parece inócuo
pois se o que é melífluo pode soar fatídico
o que é melhor pode ser malpropício.
E assim tentamos enxergar o final enquanto estamos no início.

Não é de tudo que sei me esgueirar
O que é muito, pra mim é pouco.
Diante das súplices adversas
Provo a elas que vou atrás do que me interessa.

A nostalgia em mim persiste em não cessar
Se inebriam muito minha cabeça
O coração vive malogrado
E bate assim, parado.

Ouço comentários idiotas
Se eu disser que não ligo, mentira
Nas pessoas acostumo acreditar
Sei que isso não deve ser assim
mas desaprender isso é mais algo que eu tenho que tentar.


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Escrevi esse poema pra tarefa de redação na escola. A gente tinha qe escrevê-lo com base no "Poema de sete faces" de Carlos Drummond de Andrade {:

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