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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Na certeza da incerteza

Muitas vezes fechei os olhos, ou até mesmo os mantive abertos sem piscar, pensando na vida: no que aconteceu, no que estava acontecendo e no que aconteceria.
Em vários momentos desses devaneios, eu quis encontrar uma porta para abrir, entrar e estar de volta no passado. Isso porque minha vida não estava boa no presente em que eu me encontrava. O futuro, por outro lado, deixava-me aflita. Sempre tive medo do que não conhecia, receio de arriscar no desconhecido. E isso tudo me levava a ficar triste, insegura.
Então eu queria voltar no passado não porque achava que ele fosse melhor que meu presente ou achasse que ele sempre seria melhor que meu futuro – que eu nem sabia qual seria. Mas sim porque eu já vivi nele e sabia das coisas que aconteceriam, afinal já aconteceram.
Tudo por medo de correr riscos, de arriscar. Porém já enxergo de outra maneira...


Não devo temer o que não conheço. Tenho que ter coragem e determinação para conhecê-lo. Sim, estou falando do futuro. Se hoje as coisas não andam bem, é ótimo ter o amanhã. Afinal, elas podem melhorar. Se não estão ruins, tenho que aprender a encaminhá-las para que fiquem melhores. E tudo isso, a melhora, tudo, é o futuro que nos possibilita. A questão é saber caminhar. Arriscar e errar não é tão ruim assim quando podemos reparar e não voltar a repetir o erro. É meu novo ponto de vista. No conhecido ou no desconhecido, o melhor é lutar para que tudo fique bem e melhor.
Porque você acaba entendendo que: o fim é belo e incerto, depende de como você vê e de que caminho você escolhe.


#Pauta para Bloínquês

quinta-feira, 29 de julho de 2010


Muitas vezes me senti só. Já desejei ter mais amigos.
Já calei quando algo me magoou e já briguei muito quando a raiva me consumia.
Quis ter uma vida melhor... Ter pessoas comigo o tempo todo.


Mas todo dia eu vejo que essa é a melhor vida que existe, porque é esta que estou vivendo.

Ainda me sinto só algumas vezes. Não é toda vez que consigo rebater algo que me magoa intensamente. Também não consigo manter a paciência quando a raiva vem me envolver.

Bom, talvez todos sejam assim, um tanto descontrolados.
Mas eu adoro esse descontrole todo. A realidade me faz fechar os olhos, mas a conseqüência de mantê-los cerrados, me faz abri-los e não querer piscar para não perder nada.


Posso estar sozinha, mas isso não quer dizer que tenho amigos insuficientes.
Amigo é um adjetivo que poucos titulam. Então eu sou feliz por ter meus poucos amigos. Porque eles são os melhores.


Quando me lembro de que queria pessoas comigo o tempo todo, percebi que essa foi minha pior idéia. Há momentos que precisamos apenas de nós mesmos. O que eu faria com essas pessoas se eu as tivesse comigo nesses momentos?!

Certas coisas poderiam ser melhores, não nego. Mas não, eu não quero outra vida.

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Letícia R.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ilusão



Nossas ilusões se aparentam boas no início. Mas, na grande maioria das vezes, reflete-se mesmo é nas nossas desilusões no final.
Sabe de uma coisa? Eu odeio isso. Não a ilusão em si, mas o caso de muitos considerarem a reflexão da ilusão na desilusão um fato.
A ilusão é o sonho insano de quem está acordado. Se a esperança é a última que morre, não tem nada demais em nos iludirmos.
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Letícia R.