O filme Carandiru ostenta cenas nas quais se percebe que os vilões (os presos), são os mais inocentes.
Ali na prisão há criminosos, pedófilos, assassinos, traficantes. Existe sempre um motivo para estar ali. Na verdade, o interessante é o paradoxo enorme que se pode notar em uma parte do filme.
A revolta dos presos contra "mastigados e enlatados" é vista como rebeldia pelos policiais. Eles eram presidiários, porém nunca deixaram de ser pessoas.
Tiveram sempre uma vida miserável e estando ali trancados naquele presídio, não era de se assustar ao surgimento de uma rebelião.
O absurdo foi o desarmamento dos presos e o sucessivo extermínio daqueles que estavam fora de suas celas. Pelo que diz a lei, matar é crime.
Incontestantemente, os presos, naquele momento eram vítimas e os policiais, os únicos vilões. Hesitamos então em o que faziam aqueles vilões com o bem chamado liberdade. A justiça foi muito dissonante diante dos fatos ocorridos.
Incredulamente aceitável, mas convictamente dizendo, é interessante a vergonha que a nós se desfere quando vemos que dois animais de espécies diferentes podem se entender entre si, enquanto nós humanos, apenas procuramos mais e mais motivos para rotular as outras pessoas, descriminando muitas delas. Queremos ser superiores aos demais.
Extremamente complexo é ver casos em que os que merecem justiça, acabam sendo injustiçados. Talvez não só no Brasil, mas de justos injustos o mundo está cheio.
Tudo está ligado a tudo. "A verdadeira culpa, como na piada, é da sociedade".
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Letícia.
É muito complicado te ruma opinião com as palavras "certo" e "errado", está nos olhos de quem vê, a questão é quem se acha digno o suficiente para julgar
ResponderExcluirFalo tudo , todo mundo fala quero ver e esta no lugar dels .......................
ExcluirCom toda certeza. Concordo cntg.
ResponderExcluiruma merda esse teu texto
ResponderExcluirParabéns pelo texto!
ResponderExcluirDevemos analisar uma resenha sobre todos os ângulos e, lembrando que, todas as opiniões são necessárias e todos os textos bem-vindos.
"Até o tolo, estando calado, é tido por sábio"
Provérbios 17:28
Parece que vc esqueceu que ao final do filme tem um relato de Drauzio Varela que fala que ele só ouviu a versão dos detentos.
ResponderExcluirNão digo que eles mentiram, mas não é bom analisar somente um dos lados de uma mesma história
Não me esqueci do relato não. Eu fiz a resenha de acordo com a versão dos presos, e não analisando, ou deixando de analisar os dois lados. Só fiz o que o professor pediu na escola (:
ResponderExcluirSUA RESENHA FICOU MARAVILHOSA....VOCE DEVERIA E MOSTROU O LADO QUE O FILME MOSTRA E NAO O "OUTRO LADO" A NAO SER QUE VOCE FOSSE ENTREVISTAR OS POLICIAIS NAO É MESMO ;)
ResponderExcluireh essa resenha fico muito loka mais eu so mais a minha rsrsrsr to suando...
ResponderExcluirmuito bom!!quem somos nós para jugarmos
ResponderExcluireu adoreiiiiiii
Muito bom o filme
ResponderExcluira resenha ficou boa realmente é preciso analisar e entender a situaçao de cada ser humano para poder falar alguma coisa....julgar jamais apenas dar uma opinião concreta sobre o caso
ResponderExcluirmuito bom o texto me ajudou muito.Só p/ complementar,sempre que formos analisar os fatos devemos sempre trocar os lados e nos fazer uma pergunta e se fosse eu que estivesse lá ? não só como criminoso,mas no lugar do médico, no lugar dos policiais,no lugar,do adiministrador dquele presidio.se fosse voce o que faria ?
ResponderExcluirValeu vai mim ajudar tbm.......
ResponderExcluirseria legal se os policiais se revoltassem contra os bandidos (TRAFICANTES, ESTUPRADORES E ASSASSINOS) de outras prisões e cometerem mais chassinas.
ResponderExcluirO que agrava a indignação do social e que os policiais são preparados para executar a lei pelo menos eo que deveria acontecer e quando eles tomáram para si o poder de decidir que morre e que vive eles ficaram na mesma condição dos presidiarios de criminosos pois feriara o a constituição que diz que não e dado a ninguem o direito de tirar a vida de seu semelhante!
ResponderExcluirVocê cresceu e hoje virou a mamãe Maria do Rosário.
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