sábado, 5 de dezembro de 2009

Nosso amo oculto


Quimeras palavras se inscrevendo
O pusilânime cérebro, insano, supérfluo
te mostra agora o inverso.


Ignávia pessoa, dos olhos lascivos
Corrosivas dores da vida
mal chegaram já esperava a ida


Sugam seu sonho em noite escura
Te esculacham, te socam, onde está não há ternura.


Bem no âmago desse desespero, desperta.
Abre os olhos, inerte.
Uma fração de segundos e o medo não mais adverte


Foi apenas um sonho/pensamento aflitivo
Temer por que se o cérebro capta qualquer coisa sem motivo?


Incrível o meu, o seu, o nosso insano amo
Pode ser bom, pode ser ruim
depende de seu momento "profano".

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Letícia R.

2 comentários:

  1. Eu amei o poema *-* Adorei esse jogo de palavras, deu um ar aristocrático no poema, a mensagem eu não sakei mto bem, mas entendi algumas coisas dela, ficou d+

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  2. *-*. Eu sempre quis escrever um poema complexo. Nos poemas que eu entregava pro meu professor de artes nas provas, eu fazia todos neste estilo. [/ele amava]. Adoro usar palavras assim. A parte ruim, é que muitas vezes as pessoas não compreendem o poema. E quando terminam comeentam "Hãaan?". Foi aí que dei uma pausa nessa utilização. Mas sei lá... Pausa inútil, eu gosto dos meus poemas assim.

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