Já passou das onze da noite, e eu aqui neste diário tentando explicar o que estou sentindo, ou melhor, questionando. Porque é tão difícil falar de amor?
Não sei, são sempre as mesmas coisas. As mesmas ilusões e desilusões. As mesmas alegrias, as mesmas tristezas.
Por isso escolhi esse horário. Noite... Onze horas no relógio. É a hora que eu me sinto... Ham... Livre para escrever, eu diria.
Talvez esse horário me ajudasse a falar de amor, de uma forma diferente das que eu já falei e mais coerente com o que eu realmente estou sentindo ou pensando.
Não sei se é a emoção ou se é a angústia... Tanta facilidade para textos dramáticos e tantas dúvidas e pensamentos flutuando no meu pensamento quando o que eu quero é simplesmente falar de amor.
Bem... Talvez o amor não seja tão fácil assim de ser descrito. É como o vento. Posso sentir, posso dizer que sensação me traz, mas não posso dizer como é.
Eu só sei que eu o sinto. Sinceramente o sinto. De diversas formas: Na alegria, na tristeza, na saudade, na dor, até mesmo no ódio. Estou sempre sentindo.
Então... Acho meio errôneo eu dizer que é só de amor que eu sei falar. Eu não sei falar de amor. Eu só consigo e só sei senti-lo.
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Letícia R.
Ainda estou pra ver o dia que alguém vai dar uma resposta concreta e universal sobre o amor, até lá, a gente aproveita do jeito humano, que é de fato sentir sem saber o que se passa dentro de nós
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