Olho-a nos olhos.
Ela pisca quando a movimento.
E me passa na cabeça
Uma fase inteira
Em apenas um momento
Várias vezes conversei com ela
E a mesma sempre me respondia
Mas, sua resposta,
Era minha boca que dizia
Acompanhou meu crescimento.
Me fez companhia;
Tornou feliz
Até mesmo o meu mais triste dia
- Contigo brinquei.
Ficou doente, sendo médica
Eu lhe curei.
Ah que saudade!
Por que não é mais a mesma
Desde que cresceu a minha idade?
Falo contigo, já não respondo por você
Te olho, sinto falta daqueles momentos
Mas só me resta saudade, lembranças
E lamentos.
As adultas não criam uma vida
Porque a vida passa a as criar.
A maioria tem a alma ferida
E bonecas já não podem as tranqüilizar.
Fale comigo, boneca.
Você, que já se chamou
Alexandra, Júlia, Maria, Fernanda
Roberta. -
...
O tempo a envelheceu também
Tem aparência de boneca que brincou muito.
Foi minha neném.
Observo-a.
É nela que estão meus tempos de pequena.
Cada recordação, uma linda lembrança.
Lembrança de como era bom, inocente
E puríssimo
Ser criança.
Agora falo sozinha, triste, mas nem ligo.
Foi minha primeira boneca!
E ela sempre será querida
Já que fez parte da minha infância,
Que é a rosa da vida.
Sério? :o
ResponderExcluirQue pena, estive até pensando em participar...
Ah, que lindo o poema. Bela concorrente para mim... rsrsrs. Bom, boa sorte para nós duas!
Obrigada pelo comentário, Letis.
Beijos e bom carnaval ;*