Depois de tantos dias, apenas trocando olhares, ir com ele ao baile de formatura, me parecia uma boa forma de despedida.
Estava em meu quarto, dando os últimos retoques da minha maquiagem quando a campainha soou. Me olhei rapidamente no espelho, para ver se estava tudo em seu lugar. Desci logo as escadas, em rumo à porta. Era Edward.
- Oi! -Sorri, sem jeito. Mas só Deus sabe o quanto eu estava me contendo. Ver ele em minha frente, depois de um ano sem trocar palavras, era demais pra mim. Se eu pudesse, eu caía logo de braços abertos nele.
- Está pronta?- Ele me olhou dos pés a cabeça como se quisesse dizer “nossa, como você está linda.” Mas só fez a pergunta mesmo.
- Estou sim. Só vou avisar meu pai que já estou indo. Vem comigo?
- Claro. - Dei espaço para que ele entrasse, fechei a porta.
- Por aqui. - Sorri, a fim de que ele me seguisse.
Chegamos ao laboratório onde meu pai estava. Ele estava de costas para nós, e eu parei na porta com Edward ao meu lado:
- Pai, este é o Edward. Vou com ele ao baile, te ligo assim que estiver voltando.
Ele se virou para nós, olhou Edward, e disse:
- Tudo bem. Cuide dela!
- Não vou deixar que nada a aconteça, senhor. – Edward afirmou demonstrando cavalheirismo.
- Tchau, pai. – Falei num tom feliz. Achei legal ter sentido que o Edward não reparou que meu pai parece o Doc do De volta para o futuro.
- Pai, este é o Edward. Vou com ele ao baile, te ligo assim que estiver voltando.
Ele se virou para nós, olhou Edward, e disse:
- Tudo bem. Cuide dela!
- Não vou deixar que nada a aconteça, senhor. – Edward afirmou demonstrando cavalheirismo.
- Tchau, pai. – Falei num tom feliz. Achei legal ter sentido que o Edward não reparou que meu pai parece o Doc do De volta para o futuro.
O cavalheirismo dele continuou aparente quando ele abriu a porta do carro para que eu entrasse. Entrei no carro, ele deu a volta, e entrou também.
- Seu pai parece se preocupar com você. – ele disse de repente, normalmente.
- É desde que minha mãe morreu ele tem se esforçado muito para que eu não sofra.
- Sua mãe morreu?
- Sim, eu tinha apenas quatorze anos. Estava bem na fase da adolescência, sofri demais.
- Você não devia se preocupar. As pessoas vão quando a hora chega, e seu pai estava com você o tempo todo. E eu cuido de você.
- Seu pai parece se preocupar com você. – ele disse de repente, normalmente.
- É desde que minha mãe morreu ele tem se esforçado muito para que eu não sofra.
- Sua mãe morreu?
- Sim, eu tinha apenas quatorze anos. Estava bem na fase da adolescência, sofri demais.
- Você não devia se preocupar. As pessoas vão quando a hora chega, e seu pai estava com você o tempo todo. E eu cuido de você.
Eu estava inconformada com ele me dizendo aquilo tudo, mas estava me sentindo tão confortável. Ele falava comigo numa naturalidade, como se me conhecesse há anos. Eu não queria, mas acabei por perguntar:
- Eu não entendo. Por que você nunca conversou comigo antes?
- Eu não entendo. Por que você nunca conversou comigo antes?
- Você não precisa entender. Viver não é ter de tudo um entedimento. Seu cheiro. Eu tinha medo de me aproximar demais.
Bem eu ia dizer que não estava entendendo ainda, mas ele já havia me falado o que ele pensava sobre entender.
Bem eu ia dizer que não estava entendendo ainda, mas ele já havia me falado o que ele pensava sobre entender.
Minutos depois, chegamos ao salão. Descemos do carro.
O vento despenteou um pouco meu cabelo, me atrapalhou na hora de subir os degraus da entrada devido ao meu vestido longo. Entramos no salão, e a música lenta se espalhava por todo local, e as luzes ao redor, davam graça ao lugar e iluminava os corpos dos jovens casais que se moviam no ritmo da música.
Estávamos um do lado do outro, quando senti Edward envolver minha cintura com um braço e me aproximar dele num simples e leve puxão.
- Você gosta de vampiros? – Sussurrou em meu ouvido.
- Por que essa pergunta? – Indaguei pela forma que ele perguntou e pelo momento em que ele resolveu fazer a pergunta.
- Você gosta, ou não? – Ele insistiu.
- Vampiros não existem. Mas... Não sei, eu teria medo se me deparasse com um.
- Eu não consigo encontrar palavras pra dizer.
- Dizer o que? – Eu não entendia.
- E se um vampiro fosse seu anjo da guarda? – Me olhou fixamente nos olhos, e eu nos dele, sem compreender. Seu olhar parecia sério.
- Por que está me falando de vampiros?
- Eu não devia ter me apaixonado por você. Bella, eu não tenho mais forças para ficar longe de você. – Ele se curvou um pouco, encostando o rosto do meu, e eu estremeci.
- Sua pele é gelada. Você é tão branco. – Observei.
- Você sabe o que eu sou?
E então, tudo fez sentido. “Seu cheiro. Eu tinha medo de me aproximar demais.” É claro que ele era um vampiro.
- Vampiro! – Olhei pra ele com olhos melancólicos, incrédulos e medrosos, meio que me afastando dele.
- Eu não vou fazer mal a você. – Ele me aproximou dele novamente. – Durante todos esses dias eu tenho cuidado de você para que nada te aconteça. Você está segura comigo. – Completou cuidadosamente.
- E eu sempre amei você, e pensava que você não me notava.
- Eu sempre te notei. Na verdade, você foi a única garota daquele colégio que eu notei. Você ainda me ama?
- O que eu sinto por você jamais vai mudar. É claro que amo você! – Exclamei cheia de certeza.
- Vamos dançar logo ali fora. Sob o luar.
- Vamos. A lua está linda hoje, não acha?
- Está bonita. – Ele disse sem ênfase. – Não posso dizer que a lua é linda, quando estou contemplando você. Você me fascina.
Fomos caminhando em direção a pista de dança ao ar livre. Como resposta, falei:
- Eu vou envelhecer com o passar dos dias. Eu não posso morrer e deixar você.
- Já não basta passar uma vida inteira ao meu lado? – Questionou ele.
- Eu quero ser como você.
- Você acha que está preparada? – Falou ele, aproximando os lábios ao meu pescoço.
- Eu tenho certeza! – Ele aproximou bem os lábios, como se fosse
morder meu pescoço, mas deu um beijo.
- Estamos dançando juntos sob o luar da noite. Você não sabe como me sinto bem por ter a última dança em grande estilo. – Senti os lábios dele se encostando nos meus.
O vento despenteou um pouco meu cabelo, me atrapalhou na hora de subir os degraus da entrada devido ao meu vestido longo. Entramos no salão, e a música lenta se espalhava por todo local, e as luzes ao redor, davam graça ao lugar e iluminava os corpos dos jovens casais que se moviam no ritmo da música.
Estávamos um do lado do outro, quando senti Edward envolver minha cintura com um braço e me aproximar dele num simples e leve puxão.
- Você gosta de vampiros? – Sussurrou em meu ouvido.
- Por que essa pergunta? – Indaguei pela forma que ele perguntou e pelo momento em que ele resolveu fazer a pergunta.
- Você gosta, ou não? – Ele insistiu.
- Vampiros não existem. Mas... Não sei, eu teria medo se me deparasse com um.
- Eu não consigo encontrar palavras pra dizer.
- Dizer o que? – Eu não entendia.
- E se um vampiro fosse seu anjo da guarda? – Me olhou fixamente nos olhos, e eu nos dele, sem compreender. Seu olhar parecia sério.
- Por que está me falando de vampiros?
- Eu não devia ter me apaixonado por você. Bella, eu não tenho mais forças para ficar longe de você. – Ele se curvou um pouco, encostando o rosto do meu, e eu estremeci.
- Sua pele é gelada. Você é tão branco. – Observei.
- Você sabe o que eu sou?
E então, tudo fez sentido. “Seu cheiro. Eu tinha medo de me aproximar demais.” É claro que ele era um vampiro.
- Vampiro! – Olhei pra ele com olhos melancólicos, incrédulos e medrosos, meio que me afastando dele.
- Eu não vou fazer mal a você. – Ele me aproximou dele novamente. – Durante todos esses dias eu tenho cuidado de você para que nada te aconteça. Você está segura comigo. – Completou cuidadosamente.
- E eu sempre amei você, e pensava que você não me notava.
- Eu sempre te notei. Na verdade, você foi a única garota daquele colégio que eu notei. Você ainda me ama?
- O que eu sinto por você jamais vai mudar. É claro que amo você! – Exclamei cheia de certeza.
- Vamos dançar logo ali fora. Sob o luar.
- Vamos. A lua está linda hoje, não acha?
- Está bonita. – Ele disse sem ênfase. – Não posso dizer que a lua é linda, quando estou contemplando você. Você me fascina.
Fomos caminhando em direção a pista de dança ao ar livre. Como resposta, falei:
- Eu vou envelhecer com o passar dos dias. Eu não posso morrer e deixar você.
- Já não basta passar uma vida inteira ao meu lado? – Questionou ele.
- Eu quero ser como você.
- Você acha que está preparada? – Falou ele, aproximando os lábios ao meu pescoço.
- Eu tenho certeza! – Ele aproximou bem os lábios, como se fosse
morder meu pescoço, mas deu um beijo.
- Estamos dançando juntos sob o luar da noite. Você não sabe como me sinto bem por ter a última dança em grande estilo. – Senti os lábios dele se encostando nos meus.
“Ninguém vai se render esta noite, mas eu não vou desistir, eu sei o que eu quero”, pensei.
Eu não acreditava em vampiros, porém disse a ele que sentiria medo de um (lógico, vampiros sugam sangue, ou pelo menos, era essa imagem que eu tinha deles. Vampiros impiedosos, cheios de sede.)
Mas eu não me importava mais. Todos precisam de um anjo. Eu pelo menos tinha um vampiro da guarda. E eu estava perdidamente e incondicionalmente apaixonada por ele.
Eu não acreditava em vampiros, porém disse a ele que sentiria medo de um (lógico, vampiros sugam sangue, ou pelo menos, era essa imagem que eu tinha deles. Vampiros impiedosos, cheios de sede.)
Mas eu não me importava mais. Todos precisam de um anjo. Eu pelo menos tinha um vampiro da guarda. E eu estava perdidamente e incondicionalmente apaixonada por ele.
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Letícia R.
#Pauta para edições do Bloínquês. -temática
Obs: Usei algumas frases da saga no texto.
uall, eu achei lindo! se o orriginal fosse ainda, também séria ótimo. :D
ResponderExcluirEssas cenas de formatura são as mais romanticas pra uma adolescente :)
ResponderExcluirLetícia, vc pode enviar o link do seu texto novamente para o concurso pop ?
ResponderExcluiras votações começam em breve e sempre vou preparar concursos como esse, fique atenta !
beijos e obrigada