Se na minha próxima vida eu fosse uma psicótica e pudesse lembrar a minha vida passada, eu correria o mundo incessantemente até encontrar o assassino desgraçado que matou quem me ensinou o amor nessa vida.
Mas eu não sabia se haveria outra vida. Tampouco vi o rosto do infeliz que me despertou o ódio novamente. Eu sabia apenas que um único homem conseguiu despertar um sentimento bom em mim, o amor. O sentimento bom que está envolto de alegrias, tristezas, saudades, dores, e até mesmo... Morte. E esse homem, estava caído no chão, em minha frente, com uma mancha de sangue no peito.
UMA HORA ANTES...
- É engraçado como as coisas acontecem, não acha? Você foi se apaixonar logo por mim, tão rebelde, cheia de raiva de mim e dos outros. – Comecei dizer enquanto caminhávamos de mãos dadas.
- Eu teria me apaixonado por você do mesmo jeito se você fosse sensível. - Ele respondeu me olhando fielmente nos olhos.
- O que te leva a pensar assim?
- Bom, eu acho que é a natureza quem se encarrega de nos trazer a pessoa de quem precisamos. Nossas escolhas não entram nessa parte. Se for mesmo aquela pessoa, é ela quem permanece com a gente, independente se a escolhemos ou não. Seja ela boa, ou má aos nossos olhos, ou aos olhos dos outros.
- É talvez você esteja certo.
- Aquele momento em que te vi discutindo com aquela senhora na praça, eu pensei “Meu Deus, que garota é essa?” Fui lá, pra te tirar de perto daquela senhora, para evitar que você a desrespeitasse. Se você não fosse grosseira naquela época, eu num imagino como eu poderia ter encontrado você e te conhecido. Talvez nem estivéssemos juntos agora.
Nesse momento, fiquei relembrando minha cena na praça com a pobre velhinha e comecei a rir. Era engraçado como ele falava de mim.
- Leandro, você é tudo pra mim. – Falei ainda sorrindo. – Você mudou minha vida da forma que eu menos esperava. Acho que foi o destino: Eu perder minha família, virar uma rebelde grosseira, e um cara paciente como você preocupado com o respeito, me visse desrespeitar uma senhora de idade.
- Foi o que eu disse! Tudo é uma razão, nada é coincidência. – Ele parou de andar, ficando em minha frente, e segurou meu rosto em suas mãos. – Lisa, você foi e é a melhor coisa que já me aconteceu. Eu acho que não posso mais viver sem você.
- Eu definitivamente preciso de você. Só com você eu posso controlar meus desvarios raivosos. Só com você eu posso saber o que é o amor, e o quão importante é o respeito.
Mas eu não sabia se haveria outra vida. Tampouco vi o rosto do infeliz que me despertou o ódio novamente. Eu sabia apenas que um único homem conseguiu despertar um sentimento bom em mim, o amor. O sentimento bom que está envolto de alegrias, tristezas, saudades, dores, e até mesmo... Morte. E esse homem, estava caído no chão, em minha frente, com uma mancha de sangue no peito.
UMA HORA ANTES...
- É engraçado como as coisas acontecem, não acha? Você foi se apaixonar logo por mim, tão rebelde, cheia de raiva de mim e dos outros. – Comecei dizer enquanto caminhávamos de mãos dadas.
- Eu teria me apaixonado por você do mesmo jeito se você fosse sensível. - Ele respondeu me olhando fielmente nos olhos.
- O que te leva a pensar assim?
- Bom, eu acho que é a natureza quem se encarrega de nos trazer a pessoa de quem precisamos. Nossas escolhas não entram nessa parte. Se for mesmo aquela pessoa, é ela quem permanece com a gente, independente se a escolhemos ou não. Seja ela boa, ou má aos nossos olhos, ou aos olhos dos outros.
- É talvez você esteja certo.
- Aquele momento em que te vi discutindo com aquela senhora na praça, eu pensei “Meu Deus, que garota é essa?” Fui lá, pra te tirar de perto daquela senhora, para evitar que você a desrespeitasse. Se você não fosse grosseira naquela época, eu num imagino como eu poderia ter encontrado você e te conhecido. Talvez nem estivéssemos juntos agora.
Nesse momento, fiquei relembrando minha cena na praça com a pobre velhinha e comecei a rir. Era engraçado como ele falava de mim.
- Leandro, você é tudo pra mim. – Falei ainda sorrindo. – Você mudou minha vida da forma que eu menos esperava. Acho que foi o destino: Eu perder minha família, virar uma rebelde grosseira, e um cara paciente como você preocupado com o respeito, me visse desrespeitar uma senhora de idade.
- Foi o que eu disse! Tudo é uma razão, nada é coincidência. – Ele parou de andar, ficando em minha frente, e segurou meu rosto em suas mãos. – Lisa, você foi e é a melhor coisa que já me aconteceu. Eu acho que não posso mais viver sem você.
- Eu definitivamente preciso de você. Só com você eu posso controlar meus desvarios raivosos. Só com você eu posso saber o que é o amor, e o quão importante é o respeito.
- Eu, só com você eu pude aprender que ser bom e ser trouxa são coisas diferentes. E que às vezes precisamos brigar para impor o que é certo.
Bom, parece que um era o que o outro precisava. Talvez fôssemos o exemplo vivo de que opostos se atraem. E até se ajudam além de se completarem.
Caminhamos aquela tarde toda, sem rumo algum, andando por andar. Quando estávamos voltando para minha casa, ouvi um barulho horrendo de tiro quando me virei para dar um beijo no rosto de Leandro. De repente eu senti seu corpo pender um pouco para frente. Nisso pendeu para o lado, e caiu no chão inconsciente, com o peito para cima. Caí de joelhos no chão, ao seu lado, gritando. Segurei seu rosto em minhas mãos, mas não, ele não me respondia. Quando olhei bem em seu peito, vi claramente a mancha de sangue deixada pela bala que atravessou seu peito. Quando olhei para frente, atônita, no intuito de ver quem tinha acertado Leandro, já não havia mais ninguém naquela rua deserta. Apenas eu e Leandro, estirado no chão. Eu gritava, desconsolada e desesperadamente, sem saber o que fazer. Me levantei, corri rapidamente para uma curva que havia à esquerda, em busca de ajuda, mas não tinha ninguém. Avistei apenas uma arma jogada no asfalto.
Eu era sozinha no mundo, o infeliz que o acertou o tiro, já deveria estar longe, não me convenceria deixar Leandro ali sozinho, e ir procurar alguém sem certeza do êxito da busca.
Peguei a arma do chão, retornei onde estava o corpo de Leandro. Sem ele eu não era capaz de amar. Por que eu iria querer continuar vivendo num mundo tão patético onde alguns são até sujeitos a matar uma pessoa que nada fez a ninguém e sair correndo?
A vida sem Leandro não fazia sentido pra mim. Nós fazemos nossa própria sorte, e então chamamos de destino. Minha sorte foi me tornar rebelde e assim ele ter me encontrado. Se a natureza nos uniu, nosso destino era ficar juntos. Se o mataram sem mais nem menos, meu destino agora era morrer também.
Sentei-me novamente no chão, deitei minha cabeça sobre seu peito manchado de sangue, apontei o revólver ao meu pescoço, e puxei o gatilho.
Eu definitivamente precisava dele para sobreviver num mundo tão injusto e cruel. Se eu não o tivesse comigo, minha vida não era exatamente uma vida. Me matar após ele ser assassinado sem ‘porquês’, era meu destino.
Bom, parece que um era o que o outro precisava. Talvez fôssemos o exemplo vivo de que opostos se atraem. E até se ajudam além de se completarem.
Caminhamos aquela tarde toda, sem rumo algum, andando por andar. Quando estávamos voltando para minha casa, ouvi um barulho horrendo de tiro quando me virei para dar um beijo no rosto de Leandro. De repente eu senti seu corpo pender um pouco para frente. Nisso pendeu para o lado, e caiu no chão inconsciente, com o peito para cima. Caí de joelhos no chão, ao seu lado, gritando. Segurei seu rosto em minhas mãos, mas não, ele não me respondia. Quando olhei bem em seu peito, vi claramente a mancha de sangue deixada pela bala que atravessou seu peito. Quando olhei para frente, atônita, no intuito de ver quem tinha acertado Leandro, já não havia mais ninguém naquela rua deserta. Apenas eu e Leandro, estirado no chão. Eu gritava, desconsolada e desesperadamente, sem saber o que fazer. Me levantei, corri rapidamente para uma curva que havia à esquerda, em busca de ajuda, mas não tinha ninguém. Avistei apenas uma arma jogada no asfalto.
Eu era sozinha no mundo, o infeliz que o acertou o tiro, já deveria estar longe, não me convenceria deixar Leandro ali sozinho, e ir procurar alguém sem certeza do êxito da busca.
Peguei a arma do chão, retornei onde estava o corpo de Leandro. Sem ele eu não era capaz de amar. Por que eu iria querer continuar vivendo num mundo tão patético onde alguns são até sujeitos a matar uma pessoa que nada fez a ninguém e sair correndo?
A vida sem Leandro não fazia sentido pra mim. Nós fazemos nossa própria sorte, e então chamamos de destino. Minha sorte foi me tornar rebelde e assim ele ter me encontrado. Se a natureza nos uniu, nosso destino era ficar juntos. Se o mataram sem mais nem menos, meu destino agora era morrer também.
Sentei-me novamente no chão, deitei minha cabeça sobre seu peito manchado de sangue, apontei o revólver ao meu pescoço, e puxei o gatilho.
Eu definitivamente precisava dele para sobreviver num mundo tão injusto e cruel. Se eu não o tivesse comigo, minha vida não era exatamente uma vida. Me matar após ele ser assassinado sem ‘porquês’, era meu destino.
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Letícia R.
#Pauta para edições visual e conto/histórias do Bloínquês.
ficou muito bom
ResponderExcluirapesar de ser trágico
Eiuiueuieuiueiiue. Era minha ideia central criar um texto trágico. Eu nunca escrevi nada assim antes. :X
ResponderExcluirSempre escrevi sobre saudade, finais felizes até, mas nunca onde os dois enamorados morrem no final. Achei que ficaria diferente de qualquer outro texto :D
Olá, fui a sorteada no Interativos para te indicar um tema! Vi que arrasa nos contos, por isso minha sugestão é você fazer um conto que se passe no domingo de dia das mães, tendo como personagens uma mãe e uma filha adolescente. Aí você decide se ele vai terminar em risos, sustos ou lágrimas. Sei que você vai arrasar! Espero que não ache o tema muito difícil.
ResponderExcluir(www.caixinhadeopinioes.zip.net)
Oi Letícia!
ResponderExcluirEntão, há tempos não passava aqui pelo seu blog devido à correria que venho enfrentando nos últimos dias, tanto é que nunca mais havia postado nada no meu blog.
Acontece que hoje, quando tive tempo de acessar, percebi que fui presenteado novamente para um selinho e, como não poderia deixar de ser, vim aqui dizer que vc seu blog está mais uma vez entre os meus escolhidos. rs
Então é isso. Dá uma passadinha lá pra pegar o seu novo selinho, ok? Vc merece. =]
Boa semana pra ti.
ai chorei chorei chorei :') que lindo ! *-* parabéns
ResponderExcluirEhh, nossa caprichou nesse leti, amei!!
ResponderExcluirmeio triste mais trata como a vida é, momentos de ganhar e perder e concordo que nosso destino é nós mesmos que fazemos, cada atitude que tomamos ou que deixamos de tomar influência nossa vida
:D
Mto lindo! (Sou suspeito pra falar de temas assim), um excelente conto com um tema que não deixou a desejar :)
ResponderExcluirAviso mega importante!!!! Vcs sabem que quinta-feira vai estrear Big Time Rush na Nick, e antes terá um episódio inedito de ICarly!!! Eeeba!! Vcs sabem pq que vai ter??? Para ter mais audiencia em Big Time Rush!! Por isso, quando acabar o episodio de ICarly todos vamos desligar a TV ou trocar de canal!!! Beleza fãs de ICarly?? Ok!! Porfavor me ajuudem!!
ResponderExcluirNossa chorei com esse texto, perder alguém que ama pra morte não deve ser nada facil, me imaginei no lugar dela, e se fosse comigo acho que me mataria também.
ResponderExcluirvocê não faz noção do quanto eu amo seus textos *-* ♥
ResponderExcluirAs votações de melhor blog do concurso pop já começaram ! as votações são lá no Misto pop !
ResponderExcluirbeijos e boa sorte =)
Nossa, que história triste D:
ResponderExcluirEu pensei que ela fosse descobrir quem era o assassino :\\
Eu(Bruna) estou fazendo a revisão da 1ªedição c&f, porque uma avaliadora fez errado, então essa é a segunda avaliação!